Um cróc para sua sobremesa
Por Pitadas - 14 de junho de 2017
Farofa doce é daquelas coisas que pode ter passado batido no seu cardápio até hoje. Falta de hábito, não tinha em casa, ninguém costumava fazer. Acontece.
Para quem passou a infância na São Paulo dos anos 1980, é provável que a grande memória de farofa doce seja aquela do chocolamour, o sorvete clássico do restaurante Bambi (que funcionou até de 1950 até 2001, depois reabriu em 2009 para fechar de vez poucos anos depois). Um minuto de silêncio pelo chocolamour.
Pronto. Coloque a farofa doce na sua lista de receitas a fazer, de delícias a experimentar.
Ela adiciona uma camada de textura, uma graça, um cróc à sobremesa – ou ao lanchinho da tarde.
O princípio da farofa é criar contraste de textura. Se você está planejando preparar uma sobremesa bem cremosa – como sorvete, musse, canjica, pudim – pode servir com a farofa doce ao lado.
Ela também dá perfume aos preparos – já que pode ser temperada com especiarias e raspas de cítricos. No café da manhã, ela faz par perfeito com frutas e iogurte. Troque iogurte por sorvete e a sobremesa está garantida.
Aqui no Panelinha tem duas receitas de farofa doce. A de castanha de caju com raspas de laranja e a que vem disfarçada de paçoca, feita com amendoim – mais neutra, bem ao estilo da saudosa farofinha do chocolamour.
Sua versão
Usando nossa receita de farofa de castanha-de-caju como base, você pode variar elementos para dar a sua cara. Pode, por exemplo, acrescentar canela, cardamomo, noz moscada, gengibre em pó. Pode trocar as raspas de laranja por raspas de limão taiti ou siciliano. Pode trocar parte da castanha-de-caju por castanha-do-Pará, nozes, pistache, avelã.
Faça e guarde
A farofa pode ser armazenada por até 15 dias (em pote hermético). Dá até pra dar de presente e espalhar o hábito de ter uma camada de textura e perfume nas sobremesas por aí. A gente apoia.