Comida de bebê não é papinha: é pê-efinho

Comida de bebê não é papinha: é pê-efinho
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Por Rita Lobo - 03 de abril de 2019


Hoje, no Cozinha Prática, o pê-efe vai virar pê-efinho! Há pouco mais de um ano, lancei o livro "Comida de Bebê - uma introdução à comida de verdade". Foi um projeto transformador para mim e toda a equipe do Panelinha. Aprendemos muito e chegamos a algumas conclusões. Destaco aqui três:

  1. Não existe comida de adulto e comida de bebê. A comida do bebê é a mesma da família com pequena adaptações.
  2. A introdução alimentar é uma oportunidade para melhorar a alimentação da família inteira.
  3. A divisão de tarefas é fundamental, especialmente na introdução alimentar do bebê.

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Em uma família que baseia as refeições em comida de verdade (ou seja, em refeições caseiras, frescas, feitas a partir alimentos que vêm da natureza), a comida do bebê é a mesma dos pais, com pequenas adaptações: vai menos sal e tudo precisa estar picadinho ou amassadinho.

É aí que mora a oportunidade de melhorar a comida da família. Se você vai preparar arroz, feijão, um legume e uma carne para o bebê, não faz sentido servir lasanha congelada para o resto da turma. O pulo do gato é preparar uma refeição única, que sirva para todos.


Quem está acompanhando esta temporada do Cozinha Prática deve lembrar que recebi o Tiago Abravanel duas semanas atrás. Ele veio aprender a preparar um pê-efe. O prato feito brasileiro é um modelo de refeição balanceada. Tem os quatro grupos de alimentos de que o corpo precisa (cereais, leguminosas, hortaliças e carnes) reunidos em uma refeição. Nesta quinta, vou preparar mais um pê-efe com meu convidado, desta vez com o ator Duda Nagle, meu convidado, que é pai de primeira viagem e tem um canal no YouTube, O dono de casa.


Você vai ver como transformar o pê-efe dos adultos em um pê-efinho para o bebê.

Pois é, comida de bebê não é papinha, é pê-efinho. E desta vez tem lentilha, peixe, espinafre e batata. A papa se refere à textura dos alimentos e em vez de misturar tudo, como se fazia antigamente, vamos servir separado, como num prato feito, que é para o bebê ir criando seu repertório de sabores.

Daqui a pouco, a Zoe, filha do Duda e da Sabrina, entra na fase da introdução alimentar. Fico aqui torcendo para ser um momento bem especial para a família e que o Duda aproveite nosso encontro e prepare pê-efinhos bem gostosos para ela!