E vamos botar água no feijão
Por Alimentação Saudável - 28 de novembro de 2016
O que tem na base de uma alimentação saudável? Alimentos in natura ou minimamente processados, como você já sabe. Se for no Brasil, pode apostar: tem arroz com feijão.
Essa combinação de grãos está presente no país todo, com muitas variações de tipos e preparos. Mas, infelizmente, mostram as pesquisas, está sendo substituída por produtos ultraprocessados. Com isso, estamos perdendo um patrimônio cultural importante e vendo crescer significativamente as taxas de obesidade.
É por isso que vai ter feijão a semana inteira por aqui! Vamos começar vendo quem é quem nessa seleção.
O feijão-preto – é o da feijoada! E também é o preferido para o dia a dia no Rio de Janeiro, no Espírito Santo e nos Estados do Sul. Tem os grãos pequenos e o sabor forte e adocicado.
Carioca – é aquele marronzinho, supercomum no país todo. Rende um caldo encorpado, mas também faz o feijão tropeiro, típico da cozinha mineira.
Rosinha – tem sabor mais suave do que o carioca e produz um caldo grosso.
Mulatinho – é o feijão de todo dia entre os baianos. Tem sabor suave e faz um bom caldo.
Fradinho – é o clarinho com marcas pretas, também chamado de feijão-de-corda. Serve para fazer acarajé e baião de dois.
Roxinho – é pequeno, escuro e avermelhado. Quando cozido, rende um bom caldo, mas mantém o formato dos grãos.
Andu (ou guandu) – não é bom de caldo, vai melhor nas saladas.
Manteiguinha – branco e miúdo, tem sabor doce. É o mais consumido no Pará.
Feijão-branco – é grande, macio e tem sabor suave. Vira caldinho, purê e sopa com escarola.
E tem segredo pra cozinhar feijão? Segredo, não. Mas há técnicas que facilitam o processo e garantem que o preparo dê certo – todas as vezes.
Amanhã a gente começa colocando tudo de molho, não deixe de voltar aqui!
Foto: Editora Panelinha