Tarde de bate-papo
Por Rita Lobo - 07 de maio de 2012
Tem gente que soube pelo Facebook. Outros, pelo blog. Uma moça contou que já tinha o livro, mas que nunca tinha entrado no site! É curioso como hoje são muitos os pontos de contato entre o Panelinha e os leitores. No último sábado, a editora Senac São Paulo, a Saraiva MegaStore e o Morumbi Shopping promoveram um bate-papo e sessão de autógrafos do ‘Panelinha – receitas que funcionam’. E foi muito bom dividir um pouco da minha trajetória e falar sobre a história da edição comemorativa dos 10 anos do Panelinha.
Melhor ainda é que o papo teve direito aos quitutes da Patricia Li. Ela preparou bolinho de xícara, brownie e um docinho com leite de coco, açúcar, canela e leite em pó! Delicioso e muito diferente. Será que ela passa a receita?
Para quem não conseguiu comparecer, seguem algumas perguntas e respostas que a equipe do Panelinha destaca do bate-papo:
O livro é direcionado para alguma faixa etária específica? Tenho 26 anos e vou dar de presente para a minha avó, de 85.
Rita – Comida é um assunto que interessa a todos, não importa a geração. Portanto, procuro falar com pessoas de diferentes faixas etárias. No caso do livro ‘Panelinha’, fiz uma seleção das melhores receitas desses 10 anos do site com dicas de técnicas para quem quer aprender a cozinhar ou se aprimorar no assunto. A partir dessas fórmulas, o leitor pode até se arriscar a criar suas próprias receitas.
Na sua opinião, como é possível ter refeições saudáveis quando o cotidiano é corrido?
Rita – Essa é uma queixa bastante comum, principalmente de quem mora sozinho, que acaba evitando de comprar alimentos frescos por eles estragarem rápido. Um dos truques é tentar fazer compras várias vezes por semana. Passar no supermercado depois do trabalho e levar o legume ou a fruta mais fresquinha disponível naquele dia. Mas sei que não é fácil mudar a rotina. É preciso dedicação.
Acompanho o seu trabalho e noto que você sempre fala de uma culinária leve e saudável. Existe algum tipo de restrição para uma receita entrar no Panelinha?
Rita – Procuro priorizar as receitas saudáveis, pois acho que as pessoas em geral querem e precisam se alimentar melhor. Por outro lado, também não deixo de atender aos pedidos dos leitores do site, mesmo quando eles me escrevem solicitando o passo a passo de pratos bem calóricos, como tortas de chocolate e de bombons. O que faço é tentar algumas vezes adaptar essas receitas para que elas fiquem menos pesadas e também sempre ressaltar aquela dica de comer com moderação.
Você mesma é quem faz a produção das receitas do programa Cozinha Prática ou tem uma equipe?
Rita – Embora eu grave na cozinha da minha casa, o que faz parecer que estou sozinha, cozinhando tranquilamente, existe uma equipe de 20 pessoas por trás das câmeras. Também houve um trabalho grande de produção para elaborarmos a cara de cada episódio, pois cada um deles tem uma história, o que implica diferentes trilhas sonoras, objetos cenográficos, figurino, além da receita, claro.
Achei que o nome escolhido para o Cozinha Prática foi perfeito. Como surgiu a ideia de fazer o programa?
Já existem séries ótimas, claro, como as do Jamie Oliver e da Nigella Lawson, por exemplo, porém elas foram criadas e produzidas para o público de fora. Muitas vezes, esses chefs falam de ingredientes que nem são encontrados no Brasil. Além disso, gostaria de fazer um programa um pouco mais didático, que ensinasse desde os pequenos detalhes, como o modo certo de cortar a cebola, em vez de iniciar a receita com a cebola já picadinha. Afinal, ninguém entra na cozinha sabendo deixar a cebola em cubinhos simétricos e bonitinhos.
Com a colaboração de Amanda Maia
Fotos de Fábio Duarte
Melhor ainda é que o papo teve direito aos quitutes da Patricia Li. Ela preparou bolinho de xícara, brownie e um docinho com leite de coco, açúcar, canela e leite em pó! Delicioso e muito diferente. Será que ela passa a receita?
Para quem não conseguiu comparecer, seguem algumas perguntas e respostas que a equipe do Panelinha destaca do bate-papo:
O livro é direcionado para alguma faixa etária específica? Tenho 26 anos e vou dar de presente para a minha avó, de 85.
Rita – Comida é um assunto que interessa a todos, não importa a geração. Portanto, procuro falar com pessoas de diferentes faixas etárias. No caso do livro ‘Panelinha’, fiz uma seleção das melhores receitas desses 10 anos do site com dicas de técnicas para quem quer aprender a cozinhar ou se aprimorar no assunto. A partir dessas fórmulas, o leitor pode até se arriscar a criar suas próprias receitas.
Na sua opinião, como é possível ter refeições saudáveis quando o cotidiano é corrido?
Rita – Essa é uma queixa bastante comum, principalmente de quem mora sozinho, que acaba evitando de comprar alimentos frescos por eles estragarem rápido. Um dos truques é tentar fazer compras várias vezes por semana. Passar no supermercado depois do trabalho e levar o legume ou a fruta mais fresquinha disponível naquele dia. Mas sei que não é fácil mudar a rotina. É preciso dedicação.
Acompanho o seu trabalho e noto que você sempre fala de uma culinária leve e saudável. Existe algum tipo de restrição para uma receita entrar no Panelinha?
Rita – Procuro priorizar as receitas saudáveis, pois acho que as pessoas em geral querem e precisam se alimentar melhor. Por outro lado, também não deixo de atender aos pedidos dos leitores do site, mesmo quando eles me escrevem solicitando o passo a passo de pratos bem calóricos, como tortas de chocolate e de bombons. O que faço é tentar algumas vezes adaptar essas receitas para que elas fiquem menos pesadas e também sempre ressaltar aquela dica de comer com moderação.
Você mesma é quem faz a produção das receitas do programa Cozinha Prática ou tem uma equipe?
Rita – Embora eu grave na cozinha da minha casa, o que faz parecer que estou sozinha, cozinhando tranquilamente, existe uma equipe de 20 pessoas por trás das câmeras. Também houve um trabalho grande de produção para elaborarmos a cara de cada episódio, pois cada um deles tem uma história, o que implica diferentes trilhas sonoras, objetos cenográficos, figurino, além da receita, claro.
Achei que o nome escolhido para o Cozinha Prática foi perfeito. Como surgiu a ideia de fazer o programa?
Já existem séries ótimas, claro, como as do Jamie Oliver e da Nigella Lawson, por exemplo, porém elas foram criadas e produzidas para o público de fora. Muitas vezes, esses chefs falam de ingredientes que nem são encontrados no Brasil. Além disso, gostaria de fazer um programa um pouco mais didático, que ensinasse desde os pequenos detalhes, como o modo certo de cortar a cebola, em vez de iniciar a receita com a cebola já picadinha. Afinal, ninguém entra na cozinha sabendo deixar a cebola em cubinhos simétricos e bonitinhos.
Com a colaboração de Amanda Maia
Fotos de Fábio Duarte