Resolução de meio do ano

Desculpe. Foram quase 20 dias sem postar sequer um oi ou ai ou ui. E não que nessas semanas não tenham havido ois e ais e uis na minha vida. Vamos considerar que eu tenha precisado de um minibreak (não sei exatamente do que, eu adoro escrever este blog). Pensando bem, acho que uma semana de férias mentais bem no meio do ano deveriam ser obrigatórias. Poderia ser um momento para reavaliar as resoluções de ano novo. E, este ano, apesar de vários planos, resolução mesmo, só fiz uma. E ela foi para o buraco. Queria andar todos os dias. Uma caminhada de meia hora. E só. Arrumei um cachorro, um whippet, que me faria andar tão rápido quanto ele; comprei o tênis mais caro que eu podia pagar para simbolizar o investimento; coloquei na cabeça que com 30 minutos diários minha vida seria bem melhor. E ficou. No primeiro mês, mesmo sem o Tobi, que ainda não estava com o esquema de vacinação completo e não podia andar na rua, caminhei pelo menos seis vezes por semana. No segundo mês, coloquei nem sei quantas músicas no meu iPod e, fosse a hora que fosse, Tobi e eu saíamos para caminhar. Aí vieram as águas de março. Não que este ano tenha chovido muito. Nem as estações do ano são mais as mesmas. Mas, de repente, de manhã não dava tempo, na hora do almoço também não, à noite nem pensar. Pronto! A minha caminhada ficava para o dia seguinte. O Tobi cresceu, cresceu tanto que virou uma arma de destruição em massa. Fiquei com medo de que os meus muranos não resistissem a ele. Inspirado na Rita Lee, ele também virou cidadão carioca. Agora não precisa mais de mim para aquelas escassas caminhadas. Tem um gramado inteiro para ele. Vai passar as férias de inverno lá e depois volta. Bom, antes disso, vou refazer o meu compromisso com as caminhadas. E também prometo não sumir aqui do blog por tanto tempo.

Viu, esses aí da foto não são os meus muranos... Mas bem que eu queria aquela maçã! Se alguém vir uma por aí, avise.