Pé de moleque ar-rentino?

Há uns anos, meu marido e eu fomos para Mendoza, na Argentina, passar uma semaninha recarregando as energias. Os dias se davam entre a piscina do hotel, alguma vinícola e, se a gente aguentasse, um restaurante à noite. Digo se a gente aguentasse porque as visitas às vinícolas muitas vezes incluíam almoços com 14 pratos que, naturalmente, eram harmonizados com os vinhos da casa.

Foi o que aconteceu na Familia Zucarddi, onde fomos calorosamente recebidos pelo diretor executivo da vinícola, Jose Alberto Zucarddi, e seus filhos. Ou seja, a Familia Zucarddi... No restaurante deles, experimentei uma sobremesa que inspirou o pé de moleque que, esta semana, apresento no Cozinha Prática.

Na imagem que ilustra o post, além do pé de moleque do blog Pitadas (está acompanhando as postagens? A semana "Adocica" tá toda açucarada!), você vê umas imagens da vinícola e, entre elas, um sorvete, dentro da cestinha de filo. O creminho amarelo é um coulis de manga. E a farofinha, semente de girassol e semente de coentro. (Ah, sim, eu sou dessas pessoas que fotografam comida e armazenam as imagens para pesquisa.) Que combinação de sabores extraordinária!

Alguns meses se passaram e, em junho do ano seguinte, pensei nesse pé de moleque incrementado com as sementes. Festa junina fina, né? O resultado, como a combinação de sabores, também ficou extraordinário. Virou uma febre em casa. Passageira, porque não dá pra ficar comendo esse tanto de açúcar o tempo todo. Uma vez ou outra, ou mesmo para presentear, vale a pena.

Leia também: o post sobre o episódio do pudim do Cozinha Prática com as receitas de pudim de claras e baba de moça.

Todo quebradinho, o pé de moleque vira um praliné, essa farofa açucarada, ideal para dar aquela caprichada em sorvetes ­­– e no pudim de claras, que preparei no programa.