Nunca treze à mesa

Nunca treze à mesa
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Por Rita Lobo - 10 de abril de 2007


Na semana passada, meu marido me pediu para organizar em casa um jantar para doze pessoas. Doze? É que os números dele nunca são exatos, “umas trinta ou quarenta pessoas” costuma ser a resposta-padrão. Um pesadelo para qualquer cozinheiro que não gosta de colocar água no feijão. Desta vez, porém, eram doze. “Talvez catorze”, ele corrigiu. Roberto, doze ou catorze, tudo bem, mas nunca treze à mesa! (Aliás, não é esse o título daquele livro de receitas e causos da Orietta del Sole?).

Decidi aproveitar e juntar a fome com a vontade de comer. Chamei a Nina, que trabalha aqui no Panelinha, fizemos o jantar e anotamos tudo para colocar o passo-a-passo no blog. Cardápio, lista de compras, lista de material de mesa, de serviço, plano de bordo para não se atrapalhar na cozinha. Tem tudo. Só não tem a lista de convidados!

Queria fazer um jantar com um cardápio bem informal, e o serviço bem confortável. Em vez de fazer uma entrada, um prato principal e assim por diante, fizemos duas opções de pratos quentes, um peixe e um cordeiro, e quatro acompanhamentos. Todos combinando entre si. Para a sobremesa, sempre gosto de servir um doce com chocolate e outro à base de frutas. E para não ter que ficar tirando prato, limpando cinzeiro, servindo vinho e ainda ter que terminar a noite com cara de bonita, chamei dois garçons para me ajudar.