Chocolate quente
Por Rita Lobo - 15 de junho de 2010
Nem tudo saiu como previsto neste jogo de estreia do Brasil na Copa. Quer dizer, do ponto de vista técnico eu não faço a menor ideia, mas minha filha e eu acordamos resfriadíssimas. Não saímos de casa e ficamos juntinhas assistindo ao jogo. Ela insiste que estava torcendo para o Flamengo, apesar de os jogadores estarem um pouco diferentes, todos com cara de chinês. (Uma das grandes amigas dela tem ascendência chinesa, então, quem tem olho puxado não é japonês, muito menos coreano, é chinês.)
O outro flamenguista, meu filho, foi ver o jogo na escola. Vai entender, pela manhã, ele faz birra para não ir; quando não precisa, vai feliz para o colégio.
Mas, definitivamente, o nosso assunto aqui é mais para o campo da cozinha. Dora e eu não estamos conseguindo nem pensar em comida. Já um chocolate quente pareceu uma ótima ideia. No intervalo, lá fui eu para a boca do gol, quer dizer, do fogão.
Sempre faço a olho. E gosto de um chocolate bem grossinho, gordo, amargo. Fora de contexto, essas características podem não ser das melhores, mas dentro da xícara não há qualidades que superem a combinação. Até daria para dizer encorpado, ficaria mais elegante, mas um mingau de chocolate também seria. E o chocolate quente de que gosto não tem nada a ver com textura de leite engrossado com maisena. É gordo, mesmo. Isso porque uso creme de leite fresco.
Então, a receita fica assim: para duas porções pequenas, de moças resfriadas, usei ½ xícara de leite do tipo A, ½ xícara de creme de leite fresco e 80 g de chocolate amargo; coloquei tudo numa panelinha, levei ao fogo médio e, quando começou a ferver, baixei bem o fogo; com um batedor de arame, fiquei mexendo por uns 10 minutos, até o chocolate ficar bem escuro e grosso. Dividi em duas xícaras e servi com uma colher para raspar até a última gota.
O outro flamenguista, meu filho, foi ver o jogo na escola. Vai entender, pela manhã, ele faz birra para não ir; quando não precisa, vai feliz para o colégio.
Mas, definitivamente, o nosso assunto aqui é mais para o campo da cozinha. Dora e eu não estamos conseguindo nem pensar em comida. Já um chocolate quente pareceu uma ótima ideia. No intervalo, lá fui eu para a boca do gol, quer dizer, do fogão.
Sempre faço a olho. E gosto de um chocolate bem grossinho, gordo, amargo. Fora de contexto, essas características podem não ser das melhores, mas dentro da xícara não há qualidades que superem a combinação. Até daria para dizer encorpado, ficaria mais elegante, mas um mingau de chocolate também seria. E o chocolate quente de que gosto não tem nada a ver com textura de leite engrossado com maisena. É gordo, mesmo. Isso porque uso creme de leite fresco.
Então, a receita fica assim: para duas porções pequenas, de moças resfriadas, usei ½ xícara de leite do tipo A, ½ xícara de creme de leite fresco e 80 g de chocolate amargo; coloquei tudo numa panelinha, levei ao fogo médio e, quando começou a ferver, baixei bem o fogo; com um batedor de arame, fiquei mexendo por uns 10 minutos, até o chocolate ficar bem escuro e grosso. Dividi em duas xícaras e servi com uma colher para raspar até a última gota.