Abacate doce da francesa
Por Rita Lobo - 09 de novembro de 2010
O assunto deste post ainda não é o meu livro novo. Muito em breve, se eu bem me conheço, só vou conseguir falar disso. Mas, enquanto eu não estiver com uma cópia em mãos, não consigo. (Será superstição de autora?) De todo modo, foi por causa dele que, na semana passada, fiz uma reunião na editora Senac. Últimos acertos para o lançamento.
Cheguei na hora marcada, e a recepcionista pediu que eu aguardasse um minutinho. O ramal da pessoa com quem eu me encontraria estava ocupado. Aproveitei para olhar os livros na vitrine da entrada. Parecia haver um erro: avistei uma caixinha da famosa confeitaria francesa Ladurée – será que alguém, por maldade, tinha deixado ali, entre os livros, apenas para fazer sonhar com os macarons parisienses? Aproximei meu rosto do vidro e vi uma coisa ainda mais estranha, a logomarca da editora estampada na caixa. É um livro! O livro da Ladurée acaba de ser publicado no Brasil.
Pedi à moça se poderia ver com as mãos. Destampei a caixinha delicadamente, abri a folha de seda lilás e lá estava ele, todo forrado com uma espécie de camurça verde-ladurée. Que luxo! Folhei as páginas de receitas e fiquei com gosto de macaron de pistache com creme batido, coberto com framboesas frescas. É o meu doce favorito da casa. Mas isso foi na semana passada. Hoje, o calor está tão horrendo, que nem consigo pensar em comida. Se bem que há uma outra sobremesa que não sai da minha cabeça.
No fim de semana, encontrei com a minha querida amiga Maguy. Já falei dela em livros, aqui no blog. Mas não custa explicar quem ela é: a mais chique de todas as pessoas que eu conheço. Ela é francesa, mas mora há um tempão por aqui. Tempo suficiente para gostar de abacate com açúcar. Na França, abacate é servido salgado, com camarões, na salada, temperado com sal e pimenta. Mas a Maguy me contou que comeu abacate batido com sorvete de limão. Com sorvete de limão! Não é genial! Passei a infância comendo abacate batido com sorvete de creme ou abacate amassado com açúcar e limão. Mas nunca pensei em batê-lo com sorvete de limão. Acho que é a única coisa que consigo pensar em comer neste calorão. Viva a Maguy! Vive la France! Ah, o livro Ladurée Doces estava na editora, mas ainda não chegou às livrarias. Mas, pelo que soube, é questão de dias...
Cheguei na hora marcada, e a recepcionista pediu que eu aguardasse um minutinho. O ramal da pessoa com quem eu me encontraria estava ocupado. Aproveitei para olhar os livros na vitrine da entrada. Parecia haver um erro: avistei uma caixinha da famosa confeitaria francesa Ladurée – será que alguém, por maldade, tinha deixado ali, entre os livros, apenas para fazer sonhar com os macarons parisienses? Aproximei meu rosto do vidro e vi uma coisa ainda mais estranha, a logomarca da editora estampada na caixa. É um livro! O livro da Ladurée acaba de ser publicado no Brasil.
Pedi à moça se poderia ver com as mãos. Destampei a caixinha delicadamente, abri a folha de seda lilás e lá estava ele, todo forrado com uma espécie de camurça verde-ladurée. Que luxo! Folhei as páginas de receitas e fiquei com gosto de macaron de pistache com creme batido, coberto com framboesas frescas. É o meu doce favorito da casa. Mas isso foi na semana passada. Hoje, o calor está tão horrendo, que nem consigo pensar em comida. Se bem que há uma outra sobremesa que não sai da minha cabeça.
No fim de semana, encontrei com a minha querida amiga Maguy. Já falei dela em livros, aqui no blog. Mas não custa explicar quem ela é: a mais chique de todas as pessoas que eu conheço. Ela é francesa, mas mora há um tempão por aqui. Tempo suficiente para gostar de abacate com açúcar. Na França, abacate é servido salgado, com camarões, na salada, temperado com sal e pimenta. Mas a Maguy me contou que comeu abacate batido com sorvete de limão. Com sorvete de limão! Não é genial! Passei a infância comendo abacate batido com sorvete de creme ou abacate amassado com açúcar e limão. Mas nunca pensei em batê-lo com sorvete de limão. Acho que é a única coisa que consigo pensar em comer neste calorão. Viva a Maguy! Vive la France! Ah, o livro Ladurée Doces estava na editora, mas ainda não chegou às livrarias. Mas, pelo que soube, é questão de dias...