#MARMITASDOPANELINHA: escolha a proteína do pote

Montar marmita não é uma arte; é uma técnica (ufa!, ainda bem, né?). A gente pensa numa combinação entre folhas, frutos, legumes, grãos, carboidrato, proteína, castanhas, molho – um disso, outro daquilo. Um bom jeito de começar a pensar na receita da vez é escolher a proteína em primeiro lugar e, em seguida, criar as combinações com ela.

E aí, vai de carne, frango ou peixe? Dica de ouro: fez uma carne de panela, ou no forno, e sobrou uma ou duas fatias? Certeza que vai virar marmita no dia seguinte. Desfiadas, elas se transformam (nada de já-te-vi!). Vale a mesma lógica para a sobrecoxa, a coxinha, o peito de frango. Evite apenas as carnes mal cozidas – um bife mal passado, por exemplo. As grelhadas, quando reaquecidas, não ficam lá aquela maravilha, mas também podem ser desfiadas e virar salada – salada com carne é um achado! E é o preparo ideal para quem não tem onde esquentar a marmita. Olha essas ideias: salada de grão-de-bico com carne e vinagrete, salada 7 grãos com frango e paçoca de picanha com vinagrete de banana.

Peixe é carne delicada. Redobre o cuidado com a temperatura no transporte e acondicionamento da marmita (a comida deve ser transportada gelada e ir para a geladeira quando chegar ao destino). Sardinha e atum enlatados em água são opções processadas que podem entrar no cardápio de vez em quando para variar as combinações.

Outra: opte por preparações que não irão ressecar se reaquecidas, caso de assados e cozidos – as frituras não funcionam tão bem.

Os vegetarianos não ficam de fora: queijo, iogurte (no molho da salada!), cogumelos e tofu são outras opções de ingredientes proteicos. Nada de exatamente errado com o ovo de galinha cozido – mas, cuidado: ele pode ficar com cheiro forte depois de um tempo guardado no pote. Mas o ovo de codorna, inteiro, é boa pedida para as marmitas de salada.

Fotos: Editora Panelinha / por Gilberto Oliveira Jr.