Na jarra (ou melhor, na assadeira): raspadinha

Gim tônica não é pra qualquer um… O drinque tem o sabor amarguinho da água tônica e o forte teor alcoólico do gim. Ah, mas quem gosta, gosta pra valer. (A gente aqui adora!) É o seu caso? Então olha essa dica ideal para os dias de folga e folia do Carnaval: prepare logo uma jarra de gim tônica! Quer dizer, uma assadeira. Ih, parece que quem escreveu esse texto bebeu...

Bebeu nada! A raspadinha, aquela delícia infantil feita de gelo e suco de fruta – e que refresca absurdos –, inspira esse drinque que serve oito pessoas e sai direto do congelador para o copo. Em vez de fruta, vai água de pepino. Fica, como dizer?, menos infantil – e bem mais refrescante. Como? Ela é batida com água tônica, gim e calda de açúcar, depois vai para a assadeira que, por sua vez, vai para o congelador. Na hora de servir, basta ter um garfo para raspar o gelo formado, que vai direto para o copo.

E aí é uma banda de samba inteira: tem o doce do açúcar no cavaquinho, o amarguinho da água tônica tocando bumbo, a suavidade refrescante do pepino no pandeiro. Olha aqui a receita da raspadinha de gim tônica.

Antes de preparar, duas pitadas: em vez de ficar raspando na hora de servir, você pode tirar a assadeira com a bebida já congelada um pouco antes da festa, raspar e voltar ao congelador. Quando os convidados chegarem, é só montar os copos. Como a bebida é quase sólida, você também pode servir em tigelinhas com colher; fica simpático à beça e lembra a granita, sobremesa italiana que é a origem da raspadinha.

Foto: Editora Panelinha / por Ricardo Toscani