Seu dia mais saudável: e no restaurante por quilo?

É hora de almoçar, você está na rua e o que não falta são lanchonetes, cafés e restaurantes de diversos estilos. Onde comer, ó céus? Prefira lugares que servem comida feita na hora. Isso exclui qualquer dúvida que insista em surgir entre um passo e outro da sua caminhada – sanduíche em rede de fast food e bufê por quilo? Melhor optar pela comida de verdade feita no dia. Ou seja, a segunda opção.

Mas escolher o lugar certo não basta. O bufê do restaurante por quilo também esconde armadilhas. Pensando bem, ele é o templo das armadilhas: o menu vai das mais generosas saladas ao mais frito dos bolinhos. Tem de tudo! Por isso mesmo, fica fácil se ver na fila da balança olhando torto para o próprio prato: menos disso, mais daquilo, e um tanto de coisa, que, pensando bem, você nem queria comer. Então, foco na saúde. Com algumas estratégias, fica mais fácil fazer escolhas melhores.

Expedição de reconhecimento
Antes de começar a fazer o prato, veja tudo o que tem no bufê e faça uma seleção mental do que vai pegar. Só então entre na fila para fazer o seu prato.

Salada
Ela deve ocupar metade do prato. Na hora de temperar, coloque azeite, sal e vinagre, limão, o que preferir. Só não vale molho pronto, tipo “italiano”, “rosé”... Eles são alimentos ultraprocessados e têm o superpoder de estragar o salada imediatamente – o sabor, inclusive.

O principal
Escolha um prato principal. Se pegar carne, não pegue peixe. Se pegar frango, deixe a carne lá.

Brilho em excesso
O franguinho grelhado está bem brilhoso? Desconfie dos grelhados. Muitas vezes eles têm óleo demais.

Prato menor
Se ainda não conhece esta dica, adote: os pratos desses restaurantes chegam a ter o dobro do tamanho dos pratos que a gente usa em casa. Um estudo (feito pelo professor americano Brian Wansink, autor do livro Por que comemos tanto?, de 2006, fora de catálogo) mostrou que quem usa um prato menor (25 cm) come 22% menos calorias do que quem usa um maior (30 cm). Já que essa ilusão de ótica tem impacto sobre a quantidade de comida que vai no prato, melhor pegar o prato de sobremesa sempre que possível.

Foto: Editora Panelinha / Ricardo Toscani