Quarto round: filé de peixe congelado x filé de peixe empanado congelado

Peixe bom é peixe fresco? A princípio, sim. Mas pode muito bem ser o congelado. O importante é que ele seja apenas peixe, sem tempero, sem estar empanado. Vira almoço, petisco e jantar – vale hambúrguer frito, bolinho salteado, almôndega ou isca assada, filé grelhado, posta no papillote e até pastinha no sanduíche.

A regra é clara: se é congelado, mas você precisou temperar o peixe em casa, com ingredientes de verdade, então vale. Já o peixe empanado, que vai do congelador pro forno sem precisar de nada do que você tem na despensa, na geladeira ou na hortinha de temperos, é comida de mentira, alimento ultraprocessado, cheio daqueles aditivos com nomes estranhos que a gente nem sabe direito para o que servem. Nesse caso, nem adianta dizer que “assou, em vez de fritar” para justificar que a refeição foi saudável. A questão é mais profunda do que o método de cozimento: diz respeito à origem dos ingredientes.

Vamos de peixe congelado sem tempero, então?

- O melhor jeito de descongelar é deixar na geladeira na noite anterior.
- Deixe o peixe numa embalagem fechada (pode ser a original mesmo) e nunca coloque diretamente na água, nem no micro-ondas para descongelar.
- Ele deve estar inteiramente descongelado para ser grelhado; senão cria água em vez de grelhar. Para grelhar: a frigideira deve estar beeem quente antes de colocar a gordura; vire de lado quando dourar (não deixe o peixinho esturricar, sim?).

O assunto de amanhã é de beber: água de coco x suco de fruta em caixinha.

Foto: Editora Panelinha / Gilberto Oliveira Jr.