Para variar: o arroz e o feijão do almoço

Dramas comuns do dia a dia: você abre a receita animado e descobre que ela pede 2 talos de tomilho, que você não tem. Você deixa de fazer a receita? Não, não deixe. Dá para fazer sem o tomilho, pode trocar o tomilho por orégano, pode trocar o tomilho por manjericão. Vai ficar igual? Não. Vai ficar bom? Vai.

É nessas de trocar, substituir, improvisar, que você vai transformando as receitas, inventando moda e ganhando repertório. Claro, sem exageros e com alguma coerência. Se você trocar tudo, vai virar outra coisa, e isso pode dar errado. Mas trocar erva por erva, especiaria por especiaria, raiz por raiz, pode dar certo.

Outro: você abre a gaveta de legumes e tem um terço de cenoura, um quarto de pimentão, metade de um repolho… Nada vira exatamente uma receita, mas com eles todos dá para colorir o arroz ou até variar o sabor do feijão.

A gente tem pitadas ótimas para quem quer variar sem esforço, desde o almoço do dia a dia até a pastinha do happy hour. Nesta semana você vê nossas dicas pá-pum, facinhas de colocar em prática.

Comece com o arroz e feijão do almoço.

Arroz branco soltinho é o quê? É uma maravilha. Para variar, inclua salsinha num dia qualquer. Não tem salsinha? Também vale atacar com: couve (corte em quadrados), cenoura (ralada ou picada; cozinhe junto); brócolis (bem picadinho, para cozinhar junto); chuchu + vagem (picados; cozinhe com o arroz). No campo das especiarias, o arroz com curry é um sucesso – sem contar que fica com essa cor aparecida (foto); faz o maior efeito na mesa.

O feijão do dia a dia pode ser feito a mais e congelado porcionado, sem tempero. A cada porção descongelada, invente um tempero novo: inclua pimentão vermelho picado miudinho no refogado de cebola + alho; sirva o feijão-preto com leite de coco, como na cozinha nordestina; prepare um purê de feijão-branco ou uma saladinha de feijão-branco – só para variar.

Fotos: Editora Panelinha