Dia do Café
Por Pitadas - 23 de maio de 2013
É difícil encontrar um brasileiro que não goste de tomar um cafezinho. Mesmo assim, nem sempre temos acesso a um bom produto. Felizmente, cada vez mais estamos reconhecendo e exigindo um café de melhor qualidade.
O primeiro ponto a ser observado é o grão. A grande maioria dos cafés comerciais à venda no país ainda é de qualidade inferior. Alguns até podem ser misturados com milho e cevada moídos, prática que teve início na década de 1970, mas já foi drasticamente reduzida. Já cafés gourmets são feitos com grãos 100% do tipo arábica, informação que deve constar na embalagem.
Os cafés premium têm também a torra controlada, podendo variar entre clara, média e escura. E isso altera completamente o sabor da bebida. E também encarece o produto. Verdade seja dita, um café de qualidade superior custa caro. O quilo sai por cerca de R$ 60.
Os brasileiros preferem comprar o café já moído, em pó. Mas, se você anda entusiasmado com a bebida, deveria experimentar ter em casa os grãos, que podem ser moídos na hora do preparo e resultam numa bebida muito mais aromática (um moedor elétrico caseiro custa cerca de R$ 100).
Hoje é Dia do Café, mas aqui no Pitadas a bebida é assunto sempre. Existem equipamentos para variados métodos de preparo, entre eles, o nosso favorito, a extração francesa. Mas há outras possibilidades, como a cafeteira italiana e o espresso, tirado em máquina doméstica. Cada um tem uma particularidade. E só provando para você descobrir o seu método favorito (as boas cafeterias costumam oferecer cafés preparados de todas as maneiras).
Tomar um bom café é certamente mais caro — dos grãos aos equipamentos, tudo custa mais. Não deixa de ser um investimento, mas não apenas em sabor. Café de qualidade é também mais saudável.
Foto: Rômulo Fialdini para a sessão Panelinha na revista Lola