Cafezinho bom: comece moendo em casa

Tem quem não goste de café. Mas quem gosta, ama! E toma logo de manhã, depois do almoço, durante uma reunião ou só como pretexto para encontrar amigos. Café é tão bom que já inventaram mil misturas pra ele: com leite, sorvete, gelo, especiarias e até álcool. Mas se o grão não for bom… Nada feito. A cafeteira também influencia no resultado. E o talento para fazer o café? Isso não precisa ter: a gente ensina os caminhos, pois nesta semana café é o tema do blog!

Vamos começar falando da qualidade do grão? Já vai longe o tempo em que a gente encontrava apenas pó de café nacional, torrado e moído, e de grandes marcas, nos supermercados. Hoje as prateleiras reservam espaço para produtores menores e grãos premiados – até a região é possível escolher. O melhor, melhor mesmo, é optar pelos grãos inteiros e moer na hora, para que o aroma e o sabor fiquem mais presentes. Assim como as pimentas, sabe? Moídas na hora, são imbatíveis.

Moer o próprio café não é uma prática comum, mas pode começar a ser. Invista num moedor elétrico: é pequeno, de funcionamento simples, pode ser comprado pela internet e não é o aparelho mais caro do mundo. O material da lâmina varia de acordo com a marca. Pode ser de aço inox, porcelana, cerâmica, titânio. A marcação da granulometria também pode mudar – é ela que define o tamanho da moagem do grão. Quanto mais próximas forem as lâminas, mais fino será o café.

Em seguida, escolha o grão de que mais gosta (a variedade e a torra devem ser as que mais lhe agradam) e gaste uns segundinhos moendo – o aroma que toma conta da cozinha vai compensar qualquer esforço – que, aliás, não existe, já que a maquininha é quem trabalha! Ah, não vale moer tudo de uma vez e deixar o pó guardado, pois o café perde rapidamente as suas propriedades depois de moído – isso seria tão somente trabalho desperdiçado…

O que acontece depois? Tomar café vai virar um ritual. E se você gosta de café e de cozinha, vai amar cada passo!

Foto: Ricardo Toscani