Quiabo: ele baba, mas é legal

Quiabo: ele baba, mas é legal
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Por Pitadas - 07 de abril de 2014


Quiabo, maxixe e jiló: tem quem ame, tem quem odeie. A gente é da turma que faz elogios aos três legumes, tão comuns no Brasil e presentes em pratos típicos nacionais. Eles são o tema da semana aqui no Pitadas. Nos próximos dias, você vai ver receitas, utensílio, ideias de montagens de mesa que têm tudo a ver com o assunto.

Vamos começar com o quiabo, sem o qual o frango com quiabo e o caruru não existiriam! Esse "bichinho" danado de bom não tolera temperaturas muito baixas, por isso aparece apenas em lugares quentes. É fonte de vitaminas A, C e B1, e de cálcio.

Para encontrá-lo na sue melhor forma, os meses ideais são entre janeiro e maio. Na hora de escolher, prefira os menores e vá logo quebrando a pontinha. Se quebrar estalando, com facilidade, é sinal de que está bom: ao cozinhar, vai ficar ficar macio (e não fibroso e duro, característica do quiabo muito maduro).

Como nem tudo é perfeito… O quiabo sofre com um probleminha popularmente chamado de "baba", que deixa os pratos, bem, como dizer?, gosmentos. Talvez por isso o pobre do legume tenha seu índice de rejeição elevado. Dá pra amenizar: lave e seque os quiabos, depois mergulhe numa tigela com 500 ml de água e o caldo de 1 limão diluído. No lugar do limão, dá pra usar 100 ml de vinagre. Deixe ali por 15 minutos, depois lave novamente e em seguida corte os cabinhos. Daí é só utilizar conforme pede o seu preparo. Quanto menos se corta o quiabo, menos baba se produz. E, no geral, ao ser grelhado ele fica mais seco do que no modo cozido, em que o líquido tende a se soltar mais.

E então, você aí que não gosta de quiabo: topa dar uma nova chance a ele?

Foto: Livia Miglioli