Amargo (e bom!) que nem Jiló

Jiló, ame-o ou odeio-o. Ah, por favor, deixa a gente te convencer. Te converter! O time dos adoradores de jiló é pequeno, mas forte. Sim, sim, ele é amargo. É, e não tem o melhor aspecto do mundo. Mas, ah!, que saboroso. Principalmente quando é corretamente contrastado com um alimento de sabor mais suave.

O jiló é da mesma família do tomate, da berinjela e do pimentão. Na hora de comprar, escolha os mais verdinhos, lisos e brilhantes. Evite os machucados e com manchas. Compre o que será consumido em 2 ou 3 dias. Na gaveta de legumes da geladeira, já lavado, seco e em saco plástico, dura 5 dias.

O jiló tem polpa macia, porosa e com pequenas sementes que não precisam ser retiradas. Nem precisa descascar, olha que prático. Depois de cozido, ele pode adquirir sabor amargo (não consuma o jiló cru, porque daí já é demais, não?).

Tem pitada para suavizar o amargor: corte o jiló em 4 partes (ou da maneira indicada na receita da vez), deixe de molho em 500 ml água com ⅓ de xícara (chá) de sal. Depois de 15 minutos, descarte a água e lave em água corrente. Ele é amargo, mas não faz a linha amargurado, viu só?

Foto: Livia Miglioli