Módulo 1 | Dossiê do PÊ-EFE
pê-efe saudável: uma fórmula descomplicada
            para resolver a alimentação. Rita Lobo.

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PRATO (PER) FEITO

Manter uma alimentação saudável e balanceada pode ser mais simples do que você imagina. Não é preciso calcular calorias nem memorizar os nutrientes dos alimentos, muito menos cortar uma porção de ingredientes do cardápio! Neste curso, você vai ver como o símbolo da comida brasileira, o prato feito, ou pê-efe, com arroz, feijão, legumes, verduras e carnes (para quem come), é uma fórmula descomplicada que vai resolver a sua alimentação. E o melhor: com muito sabor e variedade.

Assista ao vídeo a seguir.

Caderno de Atividades

Ao longo do curso, você vai encontrar lembretes para consultar o Caderno de Atividades, um material complementar com informações extras, exercícios reflexivos e sugestões de receitas para pôr em prática tudo o que aprendeu no curso. Clique aqui para fazer o download do seu Caderno de Atividades.

AS VANTAGENS DO PÊ-EFE

Além de saudável e saborosa, a dieta brasileira é muito prática — e é a solução para diversos problemas da alimentação moderna. Baseada em arroz, feijão, legumes, verduras e carne (para quem come), ela combina de forma balanceada quatro dos cinco grupos alimentares considerados essenciais para a nossa alimentação — ficam faltando as frutas, que podem virar lanchinhos e sobremesa! O nosso pê-efe é simples, mas só tem vantagens!

Dieta, no sentido original da palavra, é aquilo que comemos habitualmente; é o padrão alimentar tradicional de uma região. Portanto, a dieta brasileira não é um regime, como a dieta da lua ou da sopa, mas sim o padrão alimentar dos brasileiros.

Clique em + para conhecer as vantagens do pê-efe:

Com arroz e feijão no prato está resolvida a metade do cardápio!

O QUE VAI NO SEU PRATO?

É hora de avaliar como anda a sua dieta. Agora que você já sabe quais são os protagonistas do pê-efe, marque no gráfico abaixo quanto costuma consumir de cada grupo alimentar.

Imagine que o gráfico circular é o seu prato do almoço. Clique em cada uma das partes e selecione um dos alimentos disponíveis. Se for preciso, repita os alimentos para chegar à proporção mais realista do seu pê-efe. O importante é que fique o mais próximo possível! Ao final, compare com o que se considera ser a composição ideal de uma dieta balanceada. 

Arroz
Feijão
Linguiça ou outra carne de porco
Bife ou outra carne vermelha
Frango grelhado, assado, ensopado...
Salada de lentilha ou outro grão
Farinha
Farofa
Feijoada
Risoto
Peixe frito, assado, grelhado, ensopado...
Creme de milho
Macarrão ou massas em geral
Couve ou outras verduras
Alface ou outras folhas de salada
Batata ou mandioca frita, cozida, assada...
Torta de frango
Chuchu, vagem, abóbora ou outros legumes
Ovo cozido, frito, omelete…
Salada de tomate ou legumes crus
Panqueca
Purê

FEEDBACK

O pê-efe ensina na prática o que é uma dieta balanceada. De um lado do prato, arroz e feijão. A carne divide o espaço com o feijão (quem não come carne completa com as leguminosas). Do outro lado vão as hortaliças, que são legumes e verduras. Observe o gráfico a seguir e compare com o seu resultado. Mais para a frente, ainda neste módulo, você vai aprender tudo sobre a composição ideal de uma refeição.

o pê-efe ideal

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A FÓRMULA DO PÊ-EFE

Comer é simples. Você não precisa decorar tabela de nutrientes nem se preocupar em excluir alimentos do prato. É o contrário disso. Varie bastante, tentando fazer uma refeição com todos os grupos e explorando ao máximo o potencial de cada um dos alimentos.

Para facilitar a composição das refeições, use o gráfico abaixo como guia.

Clique na imagem para conhecer a versatilidade de cada um dos grupos alimentares do pê-efe.

Hortaliças (legumes e verduras)

A grupo é grande! Abóbora, abobrinha, acelga, almeirão... Só na letra A já tem um monte de opções com diferentes cores, texturas e possibilidades de preparo. O segredo é variar, porque cada alimento oferece uma composição nutricional única: quanto mais variada a alimentação, maior o leque de nutrientes. Mas você não precisa decorar os nutrientes de cada alimento para melhorar a alimentação. O truque é variar a compra da feira. Vale lembrar que hortaliças não são apenas folhas, nem se restringem a preparações frias. Legumes e verduras podem ser grelhados, refogados e até assados — brócolis, quiabo, rabanete e repolho, por exemplo, ficam incríveis no forno.

Carnes e ovos

Esse grupo inclui carne de boi, porco, aves e pescados, ovos de galinha e de outras aves. Carnes podem ser simplesmente temperadas e grelhadas ou entrar em cozidos, ensopados e preparações de forno, só para citar alguns exemplos. Ovos são os reis da versatilidade: do ovo frito ao suflê, opções de preparo não faltam para esse ingrediente. Para quem prefere excluir carnes e ovos da dieta, há várias alternativas que garantem a dose de proteína no pê-efe. A mais simples é caprichar na porção de arroz e feijão. O grupo dos feijões, citado abaixo, acrescenta boas proteínas à refeição vegetariana e fica ainda mais completo na companhia de um cereal. Outra alternativa é usar leite e derivados em preparações culinárias: abobrinha recheada com ricota, queijo de coalho grelhado, legumes gratinados com molho branco, lasanha de berinjela, polenta com queijo e saladas com molho de iogurte ou coalhada são alguns exemplos.

Feijões (leguminosas)

Além dos vários tipos de feijão (carioquinha, preto, fradinho, andu, branco, roxinho, bolinha, manteiguinha, entre outros), o grupo inclui todas as leguminosas, como ervilha, lentilha e grão-de-bico. Isso significa que, no dia a dia, além de variar os tipos de feijão para servir com arroz, você pode preparar lentilha ou grão-de-bico, que ficam ótimos ensopados. Grãos mais firmes, como dos feijões andu, bolinha, manteiguinha e fradinho (que é usado no preparo do acarajé), também rendem ótimas saladas e mexidinhos — o feijão nem sempre precisa ter caldo.

CEREAIS, RAÍZES E TUBÉRCULOS

Estes alimentos formam um grupo por cumprir uma função nutricional semelhante. Arroz pode ser branco, integral... Mas ele não é o único cereal: milho (o grão e a farinha), trigo e derivados (como macarrão ou pão. Entre as raízes e tubérculos estão: batata, batata-doce, mandioca (incluindo as farinhas e a tapioca), mandioquinha (batata-baroa), cará, inhame, etc. Atenção: você pode servir arroz, farinha e batata numa mesma refeição, mas eles devem dividir o espaço destinado a esse grupo alimentar na composição do pê-efe — isto é, na faixa do gráfico reservada a cereais, raízes e tubérculos entram os três alimentos juntos, sem invadir o espaço dos outros grupos alimentares.

ESTE GRÁFICO, ALÉM DE FACILITAR O ENTENDIMENTO DO CONCEITO DA FÓRMULA DO PÊ-EFE, REPRESENTA A PROPORÇÃO IDEAL DOS GRUPOS ALIMENTARES, E NÃO NECESSARIAMENTE O LUGAR ONDE A COMIDA DEVE FICAR POSICIONADA NO PRATO. 

Este conteúdo também está no Caderno de Atividades.

FRUTAS

No Brasil, somos especialmente privilegiados em relação a esse grupo. Além da imensa variedade nativa, temos muitas outras espécies que se adaptaram bem por aqui. Manga, maracujá, jaca, jabuticaba, tangerina, uva — difícil é lembrar de uma fruta que a gente não encontre nesta terra. Terminar a refeição com uma iguaria dessas é um ótimo hábito — depois que você se acostuma, sente a maior falta quando não tem uma frutinha para encerrar o almoço ou o jantar.

E não é necessário que esteja sempre in natura: pode ganhar complementos, como uma farofa crocante, ou ainda ser cozida e virar uma sobremesa tentadora e muito saudável.

CADERNO DE ATIVIDADES

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No Caderno de Atividades há um encarte especial que traz diferentes formas de servir as frutas e também dicas de compra e armazenamento para você consultar a hora que quiser.