Rabanete
Picante, ardida, adocicada e amarga, essa raiz rende receitas cheias de personalidade que vão além da salada. O rabanete fica com o sabor mais suave, quase adocicado, após passar por algum método de cozimento. Combina queijos e maionese ou, por semelhança, com ingredientes também fortes como agrião, rúcula ou mostarda. Na hora de usar, não descasque; lave bem a casca com uma escovinha para legumes, ela é essencial no sabor e na apresentação das receitas.
COMO PREPARAR
Cru: ardido e crocante, arrepia na salada ou nas crudités, especialmente combinado a ingredientes que ajudem a suavizar o sabor, como iogurte.
Marinado: fica mais suave, sem perder crocância. Atenção para o corte: deve ser fatiado fino, ou cortado em tirinhas, para absorver a marinada e se transformar em picles ou conserva.
Assado: cortado ao meio, em quartos ou cubos, o rabanete perde o ardido, fica adocicado e macio e ainda ganha uma camada de sabor típica desse método de cozimento.
Grelhado: mantém a textura crocante, perde um pouco do ardido e ganha um sabor chamuscado além da marquinha da grelha.
Cozido: dá cor aos pratos, sua ardência se perde e dependendo do corte e tempo de cozimento fica macio.
COMO ESCOLHER
Os rabanetes devem estar firmes, com a casca lisa e sem rachaduras. Dê preferência para comprar rabanetes com a rama – eles duram mais tempo na geladeira.
MELHOR ÉPOCA PARA COMPRAR
Março e de maio a dezembro
COMO ARMAZENAR
Corte a rama, deixando cerca de 4 cm do talo preso aos rabanetes. Lave e seque bem os rabanetes, envolva as raízes no papel toalha e guarde num saco fechado, na área menos fria da geladeira (de preferência na gaveta).